Sim, o título é curtinho assim mesmo. Me faz até lembrar de um livro de contos de vários autores chamado "Foras da lei barulhentos, bolhas raivosas e algumas outras coisas que não são tão sinistras, quem sabe, dependendo de como você se sente quanto a lugares que somem, celulares extraviados, seres vindos do espaço, pais que desaparecem no Peru, um homem chamado Lars Farf e outra história que não conseguimos acabar, de modo que talvez você possa quebrar esse galho." E, sim, isso é um livro real. Na "trama" acompanhamos Jack Cucchiaio, um perito forense que, do nada, se vê atormentado por uma entidade sinistra que está disposta a tirar sua vida da forma mais lenta e cruel possível. Porque alguns assassinos levam segundos, outros levam minutos, alguns levam horas... MAS ESSE LEVARÁ ANOS! 

Isso porque o cara, o tal assassino, que mais tarde (não tão tarde assim) iremos descobrir ser uma criatura imortal e imbatível chamada Ginosaji, usa como arma uma letal e imbatível... colher de sopa. Isso mesmo, o Ginosaji usa uma colher para bater em suas vítimas até a morte. E o Ginosaji decidiu que Jack seria essa próxima vítima.

O que acompanhamos aqui é a jornada de um homem tentando impedir o inevitável, tentando ir contra seu destino: morrer nas mãos do implacável assassino! Só que o filme, em forma de trailer falso, mostra isso de uma forma tão avacalhada e, ao mesmo tempo, tão séria que é impossível não rir. E Jack tenta se livrar do seu novo inimigo de todas as formas possíveis, desde pedir ajuda à polícia, até se armar e partir pra briga, mas não dá jeito: o Ginosaji persegue-o pelos quatro cantos do mundo, acertando-o com sua colherinha infernal! A cena mais fantástica do filme (além do "again and again and again") é a do chuveiro, que recria fielmente a cena clássica de Psicose (melhor que o remake do Gus Van Saint, por sinal) trocando a faca pela famigerada colher.
O Assassino Terrívelmente Lento Com a Arma... por PlanetaTerrorr

CRÍTICA | ANIMAL (2014)


Começando com os créditos iniciais em preto sobre branco e com uma fonte alá John Carpenter, não foi difícil presumir que o filme trataria de uma homenagem aos clássicos filmes de criatura, como 'O Enigma de Outro Mundo' de Carpenter.


Mas logo o filme mostra a sua cara, e para a minha decepção, se tratava de algo muito esquisito e sem propósito.

'Animal' conta a história de cinco jovens muito unidos, que se encontram presos em um território desconhecido e perseguidos por um predador sedento por sangue. Escondidos em uma cabana isolada, as tensões começam a ficar pesadas quando segredos são revelados. Com a contagem de corpos aumentando, o grupo decide colocar suas diferenças de lado e lutar pela sobrevivência.

Como sou alguém que constantemente se lembra dos clássicos filmes em que pessoas se perdem em uma floresta e se deparam com algo que parece ter saído de algum dos filmes de Spilberg, eu esperava algo mais relevante ao se tratar da premissa de Animal, que por via é muito mal explorada e por vezes se mostrou mal explorada durante vários momentos. Coloque jovens inseguros e fúteis dentro de uma floresta a noite, com uma criatura sedenta por sangue atrás deles e apenas uma velha cabana na floresta como refúgio, alguém aqui está tendo um Déjà vu?

Como se não bastasse o enredo péssimo, o que temos também é um "nada mais, nada menos" filme sobre dois punhados de personagens indescritíveis esperando pacientemente a sua vez de ser comido vivo por um monstro com nenhum propósito para rasgar a carne humana dos indivíduos.

As únicas razões de "Animal" ganhar qualquer aspecto positivo é porque visualmente, a criatura do filme parece ser realmente ameaçadora com suas garras e dentes afiados. A criatura criada por Gary J. Tunnicliffe é, inegavelmente, a estrela do show, e com razão, e a cinematografia de Scott Winig, que merece aplausos também. Iluminação da floresta durante à noite não é barato e nem fácil de se fazer, e é por isso que tantos filmes de baixo orçamento ficam em uma qualidade horrível ao final de todo o processo de pós-produção. Aqui, Winig competentemente dá ao "Animal" o brilho de um filme decentemente rodado na floresta com todo o seu dinheiro, isto permanece estampado desde o começo.

Eu não sei o que é mais surpreendente para um filme de terror lançado em 2014. Que seis produtores estavam confiantes neste casca vazia de uma ideia regurgitado, sendo um filme satisfatório com 80 minutos de entretenimento. Ou que levou dois escritores para redigir um roteiro que não inclui  sequer mesmo uma história.

Vale um pouquinho pelo gore...

A Tenebrosa Abertura de The Walking Dead

Há quatro anos The Walking Dead atrai milhares de fãs no canal AMC, além de ser hoje uma das séries mais assistidas da TV a cabo. Desenvolvida por Frank Darabont e baseada na série de quadrinhos de mesmo nome por Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard, conta a história de um mundo pós-apocalíptico dominado por zumbis, e um grupo liderado por Rick Grimes (Andrew Lincoln) que faz de tudo para sobreviver em meio desde caos.

Uma de suas grandes características, além, claro dos seus nojentos zumbis é sua já marcante e dramática abertura. Embalada pela composição instrumental composta por Bear McCreary, os créditos iniciais da série sempre tiveram como plano de fundo o ar do apocalipse que tanto caracteriza a série.



Nas duas primeiras temporadas, a abertura se manteve quase inalterada. O tom azulado é utilizado para mostrar diversos pontos de Atlanta – local onde se passa a maior ação da trama. Os nomes de Andrew Lincoln, John Bernthal e Sarah Wayne Callies aparecem aqui junto com os retratos de seus personagens, dando um destaque para o trio que encabeçou a maioria das histórias nestas respectivas temporadas. De fundo, para os outros nomes creditados, vemos o trailer de Dale, as ruas desertas de Atlanta, o hospital onde Rick acorda na primeira temporada, além do famoso caminho que seu personagem passa no piloto a cavalo.



Já na terceira temporada, há uma completa mudança na abertura. Apesar de o tema continuar o mesmo, a mudança de cenário dos personagens, leva a abertura a se enquadrar nas histórias contadas a partir daquela temporada. Portanto, locais por onde os personagens passaram ou passarão se tornam plano de fundo para os nomes creditados, em um tom mais cinza e amarronzado. A famosa prisão do governador também é introduzida na abertura, uma das ambientações mais usadas em The Walking Dead nesta temporada.

Muitos dizem que na abertura da terceira temporada há várias mensagens subliminares, que entregavam os destinos de alguns personagens como o nome de Sarah Wayne Callies e Laurie Holden perto de uma bala remetendo a morte, o nome de Norman Reedus entre duas flechas que simbolizaria o reencontro com seu irmão, mas claro que há nomes apresentados com imagens aleatórias…

Na quarta e atual temporada, a abertura se manteve intacta em relação a terceira, tendo apenas alteração dos nomes creditados.



Há quem goste tanto da abertura, que consegue imaginar outras séries tendo aberturas no mesmo estilo. Uma que se tornou bem famosa, graças a uma matéria do Zap2it foi a abertura de um fã feita para Community. Apesar de as temáticas serem completamente opostas, ficou engraçado de ver a abertura da comédia igual a de The Walking Dead. Vale a pena conferir:




CRITICA; Perseguição 3 - Filme (Joy Ride 3)

Escrito por Flaubert Scoz

O retorno do infame Rusty chegou em mais um capítulo de Perseguição, desta vez mais misterioso e inspirado que nunca, com armadilhas muito bem pensadas (Jigsaw pode ficar com um pouco de inveja).

Primeiramente, antes de darmos início, gostaria de avisar que a crítica pode conter spoilers, e pequenas - ou grandes - depreciações contra o diretor do filme, (Declan O'Brien). Agora, ciente destes avisos, então você está pronto para ver o que realmente há de errado em Perseguição 3, vamos lá?

É um erro aqui, um equívoco alí, uma falta de respeito logo mais adiante, é assim que o diretor O'Brien leva mais um de seus filmes para beira do abismo que oscila entre veracidade e imaginação fértil do diretor ao criar a história mais absurda de toda a franquia.

Quem é que não se lembra do gran-finale de Perseguição 2 - O Resgate em que Rusty se encontra encurralado dentro de seu caminhão em chamas, que por fim despenca de um penhasco e se destrói após uma explosão espetacular antes dos destroços em chamas irem de encontro ao chão?



Bom, eu me lembrei, e no mínimo gostaria de uma explicação convincente para darem vida novamente ao Rusty, mas não é o que acontece neste novo capítulo, O'Brien consegue ser superficial ao desenvolver a trama, e não explica o que aconteceu com Rusty após o seu final trágico e certeiro em Perseguição 2.


Acho que a partir daí, erraram feio ao simplesmente retornar com Rusty em mais um de seus milhares de caminhões pela estrada, matando e torturando sem propósito novamente, sem contar o que ocorreu anteriormente.
Como se isso não fosse suficiente, Rusty retorna sem cicatrizes ou qualquer vestígio do que aconteceu no segundo filme, (acredite, há motivos para ele ter várias cicatrizes).
Rusty retorna sem motivos, sem ar de mistério, acabando com mortes em centenas de segundos, perdendo para os filmes anteriores, com mortes mais elaboradas, simples e realistas.

A partir daquele ponto qualidade já não importava mais, no meio de tantas coisas absurdas, nos deparamos com uma terrível falta de credibilidade nas cenas, nos fazendo torcer para que os jovens morram de uma vez, para que o filme finalmente acabe. As atuações vão de mal a pior, impossibilitando na maior parte a interação com os personagens, matando de vez o filme.


Que vergonha, O'Brien, o que você fez aqui foi completamente imperdoável, sem volta e sem perdão.

O'Brien fez mais um filme para aqueles que não ligam mais para histórias bem boladas com grandes desfechos ou se quer boas cenas de tortura ou morte, é um filme que foi feito para as pessoas superficiais, que não conseguem ou não se importam em ver algo mais inovador ou relevante, Perseguição 3 é um filme raso, que não tem propósito algum, nos resta torcer para que ele fique longe do próximo filme (sim haverá mais um) e que consigam fazer uma continuação mais profunda e compatível com os dois primeiros filmes, na minha opinião, o primeiro Perseguição, continua sendo o melhor, e parece que vai continuar assim por um bom tempo.

                                Mas que raio de filme foi esse?

Crítica Filme "App" (2013)

Escrito por Flaubert Scoz.

Este é o primeiro longa-metragem do diretor Boermans desde o poderoso Claustrofobia (2011). APP tem muitas coisas boas a seu favor, mas há alguns elementos que fazem o filme passar longe do gênero horror.

Uma jovem estudante de psicologia é atraída para o mundo obscuro de um App (aplicativo para celular) diabólico e misterioso que começa a aterrorizá-la, distribuindo fotografias comprometedoras, vídeos e mensagens de texto sobre ela, mergulhando cada vez mais fundo em sua vida pessoal e expondo impecavelmente todos os seus mais profundos segredos.

A tecnologia é usada como uma forma de melhorar o enredo (que as vezes se limita muito). O espectador pode baixar um aplicativo real do iTunes ou Google Play em que podem liga-lo ao mesmo tempo que o filme começa. Isso permitirá que o telespectador seja notificado pelo aplicativo em pontos-chave no filme como certos desenvolvimentos do enredo acontecerão. É uma forma única e original para alguém experimentar um filme. É fácil imaginar que muitos outros filmes no futuro irão usar esta tática no mínimo curiosa.

O próprio pensamento de um "killer app" pode parecer frívolo, mas Boermans faz isso com estilo e convicção. À medida que mais e mais pessoas se tornam dependentes de dispositivos inteligentes e o uso de app's disponíveis, acaba colocando cada um em risco. É certo que no mundo real isso equivaleria a não mais do que as pessoas se preocupado em ter seu telefone roubado, que conteria dados bancários privados, mas no mundo de 'APP' a idéia é levada ao seu extremo. Anna e sua amiga Sophie estão muito ligadas a seus telefones. Há uma cena onde elas vão em uma loja especializada para terem seus aparelhos telefônicos restaurados e que enfim elas possam se livrar de IRIS (o aplicativo demoníaco), Sophie parece genuinamente irritada com o pensamento de fazer isso.


Hoekstra e Cabolet são atrizes impressionantes. Ambas têm uma presença forte durante o filme, especialmente Hoekstra durante suas cenas no final do filme. O personagem de Anna desenvolve uma nova força pessoal para tentar lutar contra seu algoz e procurar respostas. Mas as duas atrizes são ambas muito boas em seus papéis esbanjando carisma.

Boermans parece tornar-se um moderno Dick Maas com o filme 'APP', emoções junto com claustrofobia e algumas cenas de tirar o fôlego. O filme não possui um elemento sobrenatural ou algo que ligue ao gênero horror, mas graças a sua reputação internacional, acabou ganhando complementos da crítica, que ao meu ver, não leva nada para o gênero. 'APP é uma tentativa brilhante em colocar uma nova rodada mais moderna sobre o gênero (sem muito sucesso) talvez esse seja o único ponto negativo do filme. O filme já está na lista de filmes disponíveis em On Demand (sob demanda) no iTunes.

                                                     
                                                           


Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal, o spin-off latino da bem-sucedida franquia iniciada em 2007, já chegou às lojas em Blu ray, incluindo a versão de cinema e uma versão estendida. O filme também estará disponível em DVD a partir do dia 22 de maio. Para adquiri-lo, basta clicar neste link.

Marcados pelo Mal expande a mitologia da franquia em uma história que envolve magia negra e possessão. Escrito e dirigido por Christopher Landon, o filme acompanha Jesse, que, depois de ser “marcado”, começa a ser perseguido por forças misteriosas enquanto sua família e amigos tentam salvá-lo.

Agora, que tal relembrar alguns fatos que fazem parte dos cinco filmes da franquia Atividade Paranormal? Confira no infográfico abaixo: